Segurança digital faz parte da estratégia de uma empresa, e envolve responsabilidade de todos, principalmente dos líderes seniores. Uma falha pode resultar em perda financeira, danos à reputação e até “quebrar” uma empresa na eventualidade de um ataque bem-sucedido, é o tipo de risco que pode tirar o sono de um CFO.
Um executivo C-level possui larga experiência projetando soluções estratégicas para problemas, que complementam seu papel de análise e planejamento financeiro. Dada a magnitude dos riscos digitais, o CFO deve saber como orçar, alocar recursos e priorizar a segurança cibernética para toda a organização, para que possa de fato dormir tranquilamente à noite.
A cultura de segurança é responsabilidade de toda a empresa, é um trabalho em equipe. Do TI a vendas, as vias para violações de segurança cibernética cresceram. As organizações mais bem equipadas para lidar com riscos em evolução são aquelas que disseminam a responsabilidade pela organização. O CFO, que é responsável pela saúde financeira da organização, deve criar maior consciência sobre o risco cibernético, para ter uma abordagem integral e visão global.
Em nosso mundo digital, os riscos cibernéticos estão presentes desde em bens de consumo, fábricas e no ambiente de trabalho em geral. À medida em que processos se tornam cada vez mais automatizados e a tecnologia está mais incorporada em nosso cotidiano, os riscos são diversos, numerosos e crescentes.
Os CFOs interagem com todos os departamentos dentro de uma organização, por isso estão em uma posição de visão holística para garantir o cumprimento dos esforços de segurança digital, e implementar os controles necessários para defender a empresa contra ataques. Através da relação direta com os chefes de TI, como os Diretores de Segurança da Informação e/ou Diretores de Tecnologia, podem obter informações e conhecimentos valiosos para a tomada de decisão.
Embora a visão tradicional de um CFO seja especificamente voltada para o departamento financeiro, sua influência e controle se estende a outras áreas, servindo até como uma ponte necessária entre TI e outros departamentos, incluindo outros executivos C-level. CFOs também têm papel essencial na definição de estratégias para a gestão de riscos, identificando os ativos mais críticos do ambiente, para combater as ameaças mais importantes, pois sabem o impacto financeiro de possíveis ataques cibernéticos. CFOs reconhecem a onipresença do risco digital na organização e, de forma estratégica, trazem uma abordagem proativa e incorporam a segurança cibernética ao portfólio de riscos. Independente da origem ou alvo do ataque, inevitavelmente o dano é medido em termos financeiros. O CFO torna-se vital para avaliar os riscos e definir a alocação de verba apropriada para a segurança digital.