Em um mundo no qual empresas e governos dependem de sistemas de computadores potencialmente vulneráveis, ter a capacidade de invadir esses sistemas torna-se uma vantagem estratégica.
A maioria dos hackers, por natureza, desenvolve suas habilidades e padrões fora do contexto acadêmico, impulsionados pela curiosidade e criatividade. Hackear não é sentar-se em frente a um computador em uma sala escura e codificar seu caminho em um PC remoto. Hackear vai muito além disso. É como se faz ciência.
Hacking é um termo que se originou no MIT (Massachusettes Institute of Technology) no final da década de 1950. Foi usado para descrever a maneira de mexer com máquinas de um modo que iria além do manual do usuário. É um termo amplamente utilizado hoje como no sentido de “resolver problemas” ou até “facilitar caminhos”. Fato é que se trata de desmontar as coisas e corrigi-las para fins de melhoria ou melhor eficiência.
Embora o termo hacking seja relativamente novo, temos hackers desde muitas gerações passadas. Nikola Tesla, Henry Ford, Leonardo da Vinci, Albert Einstein, Isaac Newton e inúmeros outros grandes cientistas e inovadores que mudaram o curso de nossa compreensão científica. Figuras que passaram suas vidas desvendando os mistérios do universo, chegando a soluções para os problemas mais difíceis, inventando novidades que resistiriam ao tempo.

Essa mentalidade de hacker é evidente nas mentes mais engenhosas e inovadoras, mas todos podem cultivar esse modo de pensar. Primeiro, você deve estar pronto, para estar errado, para desistir do seu ego, orgulho e preconceito. A curiosidade é incessante, desafios sempre vão existir, e é errando que se chega à solução. Hackear não se trata apenas de lidar com dispositivos eletrônicos ou computadores, você pode ser um hacker, não importa o que faça.
Podemos resumir que a obsessão por resolver problemas, sem medo de falhar, e chegar a soluções inovadoras, é parte do mindset hacker. Embora “lifehacker” e outras aplicações positivas da palavra sejam cada vez mais proeminentes, a imagem do “invasor criminoso” ainda prevalece no público em geral. E no fim, é redundante definir um hacker como “hacker do bem”.
Hackear não se trata apenas de lidar com dispositivos eletrônicos ou computadores, você pode ser um hacker, não importa o que faça.
O hacker é criativo e justo, que tem como objetivo a melhoria sempre. É preciso separar o termo da imagem do cibercriminoso. As pessoas que invadem os computadores dos outros são os criminosos, e os que trabalham eticamente com isso são os profissionais de segurança de rede. Hackear em geral significa a engenhosidade de novas soluções para problemas complexos.
Referência: https://medium.com/gritscience