A gestão de vulnerabilidades tem se tornado mais essencial para as empresas em virtude das constantes ameaças cibernéticas e regulamentações cada vez mais proeminentes. A GV é um processo amplo, aplicado para identificar, avaliar, classificar e corrigir as falhas de segurança de uma empresa.
Ainda que a GV não seja um tema novo para a maioria das empresas, já ficou evidente que métodos anteriormente utilizados – tais como varreduras periódicas e planos de correção – por si só, são meios de defesa considerados insuficientes para a realidade dos negócios hoje.
Atualmente, reduzir ao mínimo sua superfície de ataque e exposição ao risco como um todo requer uma abordagem contínua que aumente a visibilidade sobre as vulnerabilidades e permita uma remediação rápida e precisa das falhas que realmente impactam o seu negócio.
Embora o termo gestão de vulnerabilidades seja empregado com muita frequência no gerenciamento de patches, correções, eles não são exatamente a mesma coisa. A decisão de aplicar uma correção ou não se insere no contexto mais amplo da gestão de vulnerabilidades.
A GV abrange muito mais do que varreduras ocasionais e a aplicação de patches. Demanda uma visão holística a fim de tomar decisões informadas e estratégicas sobre quais vulnerabilidades devem ser remediadas, prioritariamente, e como mitigá-las.

As varreduras de segurança não devem ser uma ocorrência periódica, devem ser executadas de forma contínua e com o uso de ferramentas inteligentes e automatizadas. Para lidar com o grande volume de falhas de segurança que a maioria das organizações enfrentam, uma estratégia de priorização e remediação deve ser implementada.
Índices e métricas são também outra importante parte da gestão de vulnerabilidades. Relatórios compreensíveis, abrangentes e precisos, em tempo real, são imprescindíveis para uma boa estratégia de GV. É importante levar em conta o tempo de detecção, tempo para remediação e taxa de correção para que as equipes possam acompanhar seus KPIs e para que possam fornecer às partes interessadas as informações realmente necessárias para entender a postura de segurança da empresa e o nível de risco. Isso possibilita aperfeiçoar as estratégias de segurança também de maneira contínua.
Por trás de uma empresa resiliente e robusta, em termos de cibersegurança, há uma estratégia de gestão de vulnerabilidades com base em risco. A transição de uma postura de segurança reativa, que drena recursos, para uma postura proativa e eficiente requer apoio e participação entre a TI.
A transição de uma postura de segurança reativa, que drena recursos, para uma postura próativa e eficiente requer apoio mútuo entre TI e liderança. Além disso, é preciso promover a conscientização e a participação da cibersegurança com todos da organização, tendo em vista sempre o risco digital como sendo um risco para o negócio. Isso muda as perspectivas e expectativas sobre cibersegurança, tornando-a parte integral da estratégia de negócios.